quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo

A síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA) é uma entidade muito pouco conhecida na medicina e é o principal diagnóstico diferencial do edema pulmonar agudo cardiogênico.

O protocolo traz os critérios diagnósticos e as principais condições que levam a um episódio de SDRA, como pneumonias, sepse, intoxicações, além de um fluxograma para a abordagem diagnóstica.

No tratamento, a abordagem da causa base é fundamental. O protocolo foca nas medidas de oxigenoterapia e ventilação mecânica que são fundamentais nessa síndrome. Os parâmetros de ventilação mecânica foram retirados do III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, de 2007.

Protocolo SDRA

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Edema Pulmonar Agudo Cardiogênico

Este protocolo aborda o edema pulmonar agudo que tem origem em um problema cardíaco, como a insuficiência cardíaca congestiva. Na abordagem diagnóstica, a diferenciação desse tipo de edema pulmonar com a síndrome do desconforto respiratório agudo é fundamental, pois a terapêutica é diferente para cada situação.

O protocolo traz, portanto um fluxograma de investigação diagnóstica, com a indicação de quais exames devem ser solicitados e os critérios para definir o diagnóstico.

A abordagem terapêutica do edema pulmonar agudo de origem cardiogênica se baseia em três princípios: oxigenoterapia, diuréticos e vasodilatadores. O protocolo traz as indicações dessas drogas e as condutas no caso de falha do tratamento inicial.

Este protocolo é complementado pelo de síndrome do desconforto respiratório agudo, uma causa de edema pulmonar não cardiogênica.

Protocolo Edema Pulmonar Agudo Cardiogênico

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Exacerbação da DPOC

A DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica) é o  tema desse novo protocolo da LUTCU. Na parte de diagnóstico, foram usados os critérios de Winnipeg para classificação da exacerbação.

No tratamento, há um fluxograma com as indicações terapêuticas em cada situação. Há critérios para ventilação mecânica não invasiva, para ventilação invasiva (com entubação orotraqueal) e sobre a escolha do local do tratamento, se em enfermaria comum ou em UTI.

Os parâmetros inciais para ajuste da ventilação mecânica, tanto a não invasiva como a invasiva, formam tirados do III Consenso Brasileiro de Ventilação Mecânica, de 2007, e oferecem um importante guia para o manejo dos ventiladores na exacerbação da DPOC.

O protocolo traz ainda as doses dos broncodilatadores e corticoesteróides usados na crise, além dos antibióticos mais indicados nessa situação, lembrando que seu uso deve ser feito com muito critério, sendo preferível a não utilização nas exacerbações leves.

Para finalizar, há os critérios para alta e as orientações para o seguimento do tratamento em casa.

Protocolo Exacerbação da DPOC

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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Dor Torácica

As síndromes coronarianas agudas (SCA) fazem parte do espectro de apresentação da doença arterial coronariana (DAC), cuja prevalência é atualmente preocupante. As condições de vida hoje em dia favorecem muito o desenvolvimento da doença aterosclerótica, principal fator desencadeante da DAC.

A forma crônica da DAC, a angina estável, pode preceder uma SCA, mas, muitas vezes, os pacientes têm o episódio agudo como primeira manifestação. Os clínicos devem estar atentos, portanto, a todos os episódios de dor torácica que aparecem no pronto socorro.

Os protocolos de dor torácica foram divididos em dois, focando as duas apresentações de SCA: sem elevação do segmento ST (angina instável e infarto agudo do miocárdio sem supra de ST) e com elevação do segmento ST (infarto agudo do miocárdio com elevação do segmento ST). Essa divisão é muito importante, uma vez que o tratamento para cada uma é diferente.

Os protocolos trazem as principais informações sobre o diagnóstico das duas condições, lembrando os diagnósticos diferenciais de dor torácica, que nem sempre é de causa cardíaca. Entre os diferencias estão condições graves como tromboembolismo pulmonar e aneurisma dissecante da aorta, que precisam ser prontamente diagnosticados e tratados, além de condições menos graves, como costocondrite e doença do refluxo.

Na abordagem inicial, o ECG é fundamental para o diagnóstico e deve ser realizado em, no máximo, 10 minutos em todos os pacientes.

Os protocolos trazem também os fluxogramas de atendimento para cada situação e as medicações que devem ser usadas inicialmente, com atenção especial para as indicações e contra-indicações para trombólise química em pacientes com infarto agudo do miocárdio com supra de ST.

Protocolo SCA sem Supra de ST

Protocolo SCA com Supra de ST

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Intoxicação Alcoólica Aguda

Mais um protocolo da LUTCU! Dessa vez o tema é intoxicação alcoólica aguda, a famosa embriagues, muito comum nos serviços de urgência em todo o país.

Toda a atenção deve ser dada às complicações que podem ocorrer nessa situação, como a hipoglicemia e o como alcoólica.

Na primeiro atendimento, deve-se sempre estar atento aos sinais vitais e à glicemia. O protocolo traz as indicações e a formulação do soro glicosado nessas situações, lembrando que a tiamina é um componente importante para evitar encefalopatia de Wernicke.

O protocolo traz também as fórmulas para cálculo do ânion gap, um instrumento importante quando se suspeita de intoxicação por outros álcoois, condição comum em alcoolistas crônicos.

Protocolo Intoxicação Alcoólica Aguda

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Infecção do Trato Urinário

Estamos postando mais um protocolo assistencial. Dessa vez o tema é ITU (infecção do trato urinário), uma condição muito comum, principalmente em mulheres.

O protocolo traz informações sobre o diagnóstico com as indicações de exames complementares e os fluxogramas de atendimento em diferentes populações: mulheres não grávidas com ITU baixa, mulheres não grávidas com ITU alta, mulheres grávidas e homens.

Nas medicações, o protocolo traz os antibióticos mais indicados, com as doses e duração do tratamento.

Protocolo ITU

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